Patrick Eckert assume a liderança da companhia no País, trazendo vasta experiência global na indústria farmacêutica
Visão Internacional
Venha conhecer os avanços em saúde em hospitais do Rio de Janeiro e São Paulo! Uma visita que pode transformar sua visão sobre medicina
Explore alguns dos renomados hospitais e unidades de saúde do Rio de Janeiro e de São Paulo.
FBH discute parceria com o CONASS para realização do 47º Congresso Mundial de Hospitais, em 2024
O presidente da Federação Brasileira de Hospitais (FBH), Adelvânio Francisco Morato, participou nesta terça-feira, 21, de uma reunião com o secretário Executivo do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), Jurandir Frutuoso, em Brasília, onde formalizou o convite para que a instituição seja parceira na realização do maior evento do setor hospitalar do planeta. O 47º Congresso Mundial de Hospitais, evento que é promovido anualmente pela International Hospital Federation (IHF), será realizado em setembro de 2024, na cidade do Rio de Janeiro.
“O CONASS é uma instituição que tem capilaridade em todo sistema de saúde nacional, conhece a realidade da rede hospitalar brasileira e sabe da importância de eventos dessa magnitude para o impulsionamento do setor. Tê-los como parceiros nessa jornada é de grande importância para nós”, disse Adelvânio Morato.
De acordo com ele, a expectativa da FBH e da IHF é de promover um evento marcante, com uma grade científica de excelência, a participação de grandes nomes do cenário da saúde mundial, e uma programação rica em experiências, aprendizados e conexões. Para isso, a participação da delegação brasileira na última edição do congresso, realizada no mês de outubro, em Lisboa – Portugal, já teve o objetivo de colher informações estratégicas que contribuam para a realização do próximo encontro.
Participaram também da reunião o presidente da Associação dos Hospitais do Estado do Rio de Janeiro (AHERJ), Marcus Quintella; o superintendente da FBH, Luiz Fernando C. Silva; e a assessora parlamentar da entidade, Dulce Tiné.
Por Assessoria/FBH
Confira também no site do CONASS.
ONA representa o Brasil no maior evento mundial sobre acreditação e segurança do paciente na Coréia do Sul
A 39ª Conferência Internacional da ISQua, realizada em Seul, Coreia do Sul, abordou o tema central: “Tecnologia, Cultura e Coprodução: Olhando para o horizonte da qualidade e segurança”
A Organização Nacional de Acreditação (ONA) representou o Brasil no maior evento mundial sobre melhoria da qualidade e segurança dos cuidados de saúde. A 39ª Conferência da International Society for Quality in Health Care (ISQua) de 2023, realizada em Seul, Coreia do Sul, entre os dias 27 e 30 de agosto, foi um evento marcante, que reuniu especialistas renomados, palestrantes internacionais e congressistas de 72 países, para compartilhar conhecimentos, pesquisas e melhores práticas relacionadas à qualidade dos cuidados de saúde.
Com o tema “Tecnologia, Cultura e Coprodução: Olhando para o horizonte da qualidade e segurança”, as discussões da ISQua Conference 2023 foram divididas em oito salas temáticas, que abordaram assuntos como “Saúde Digital e Inovação”; “Força de Trabalho, Política e Governança”; “Coprodução com funcionários e usuários do serviço”; “Segurança do Paciente e Melhoria da Qualidade”; “Cobertura Universal de Saúde e Equidade”; “Complexidade, Emergências e Sustentabilidade”; “Avaliação Externa”; e “Atenção Integrada”. Ao todo, foram ofertadas mais de 350 palestras, 14h de network, além de mais de 600 trabalhos apresentados.
A delegação brasileira, representada pelo presidente da ONA, Dr. Fábio Leite Gastal; pelo superintendente, Dr. Péricles Góes da Cruz; e pela gerente operacional, Gilvane Lolato, participou de uma extensa agenda de reuniões, palestras e debates. “Foi uma experiência bastante enriquecedora. Tivemos a oportunidade de acompanhar o evento desde a pré-conferência, que já foi marcada por grandes discussões sobre a acreditação, com grandes nomes internacionais do segmento. Nossa equipe participou também de um diálogo importante com clientes e não clientes da ISQua, onde foi possível se aprofundar nas experiências dos participantes”, avalia o presidente da ONA, Dr. Fábio Leite Gastal, que também participou como moderador em uma mesa de discussão sobre qualidade e segurança do paciente.
O pôster selecionado da ONA, que apresenta um pouco da realidade do Setor Brasileiro de Acreditação, bem como a missão da ONA como principal instituição acreditadora no Brasil, foi um dos destaques da Conferência. Outro importante destaque foi a participação da instituição no Comitê de Organização da próxima edição da conferência, que será realizada em Istambul, na Turquia, de 24 a 27 de setembro de 2024.
“Através das apresentações dos trabalhos, tanto oral como em formato de pôster, a ONA teve a oportunidade de apresentar não só o processo da acreditação, como também o programa de desenvolvimento de avaliadores, os resultados da metodologia, a metodologia de avaliação em si, a avaliação remota. Então, foi uma oportunidade muito grande que a instituição teve de compartilhar as suas experiências e resultados”, destaca Gilvane Lolato.
Para a ONA, na condição de membro do board de Acreditação da ISQua, desde 2016, essa integração com instituições de todo o mundo é crucial, pois fortalece o compromisso da entidade com o aprimoramento contínuo dos padrões de qualidade nos estabelecimentos credenciados no país.
“A conferência proporcionou uma oportunidade ímpar para a troca de conhecimentos e experiências com especialistas de todo o mundo que se dedicam diariamente à temática da acreditação e da segurança do paciente. Essa troca de conhecimentos contribui para atualização sobre inovações e tendências do setor, além de nos ajudar a identificar oportunidades de melhoria e aprimorar os processos de Acreditação”, destaca o superintendente da ONA, Dr. Péricles Góes da Cruz.
Coprodução
Outro tema importante abordado no eixo central da programação da Conferência diz respeito às ações de coprodução, que envolvem a colaboração de funcionários e usuários da unidade ou centro de saúde.
No atual cenário de transformação digital, onde a tecnologia tem impactado diretamente os serviços de saúde, a cultura da cocriação está ganhando relevância. Neste cenário, a importância de manter equipes atualizadas e capacitadas, de priorizar a educação permanente e implementar programas de Governança Ambiental e Social (ESG) em todas as instituições, é visto como uma tendência, que promove práticas sustentáveis, comportamento ético e um foco intensivo na qualidade integral dos cuidados de saúde.
A 39ª Conferência da International Society for Quality in Health Care (ISQua) de 2023, foi promovida pela ISQua em parceria com a Sociedade Coreana para a Qualidade em Cuidados de Saúde (KoSQua), o Serviço de Revisão e Avaliação de Seguros de Saúde (HIRA) e o Instituto Coreano de Acreditação de Saúde (KOIHA).
FBH lidera comitiva brasileira no 46º Congresso Mundial de Hospitais, em Portugal
Participação brasileira foi novamente destaque no evento, considerado um dos principais do calendário mundial da Saúde
O Brasil, mais uma vez, marcou presença em um dos eventos mais respeitados do setor hospitalar mundial. O 46º Congresso Mundial de Hospitais, realizado em Lisboa – Portugal, entre os dias 25 e 27 de outubro, contou com a participação expressiva da delegação nacional, liderada pela Federação Brasileira de Hospitais (FBH). Promovido pela International Hospital Federation (IHF), o evento debateu o tema central: “Global Learning, Local Action” (Aprendizagem global, ação local”).
O Congresso Mundial dos Hospitais (WHC) é um fórum global único que reúne líderes e gestores de hospitais, serviços e organizações de saúde, de mais de 70 países, para partilhar conhecimentos e boas práticas, trocar ideias e inovações e estimular networking entre a comunidade internacional de Saúde. Na edição deste ano, o Congresso contou com mais de 30 sessões plenárias paralelas, com a participação de aproximadamente 200 palestrantes renomados, 150 apresentações de pôsteres e mais de 13 expositores do setor.
“A FBH alcançou um marco sem precedentes na representação do setor hospitalar brasileiro, ao romper fronteiras e assumir também o protagonismo no cenário global, ao tornar-se membro do Conselho Governamental da IHF. Hoje, estamos aqui participando com uma grande comitiva, trocando experiências e contribuindo significativamente para a realização deste grande evento. Queremos que o encontro no próximo ano, no Rio de Janeiro, seja um evento histórico”, destacou o presidente da FBH e anfitrião do próximo congresso mundial, Adelvânio Francisco Morato.
Programação
Os primeiros dois dias do Congresso em Lisboa foram marcados por reuniões de grande relevância, incluindo encontros estratégicos entre os principais líderes internacionais do segmento. A delegação brasileira acompanhou workshop interativo desenvolvido pelo Centro de Sustentabilidade de Genebra, da IHF, sobre Liderança em Saúde para a Sustentabilidade: “O caminho para as emissões zero na Saúde – Liderar o presente e o futuro”.
O painel incluiu palestras, mesas redondas e oportunidades de networking. Os participantes da Masterclass também ganharam três meses de acesso ao Carbon Emissions Learning Lab (CELL) – uma plataforma de simulação desenvolvida para líderes hospitalares para apoiar a tomada de decisões informadas e orientadas para a sustentabilidade, identificando a pegada carbônica e a quantidade de emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE).
O Brasil foi representado no painel pelo especialista em gestão hospitalar, Marco Bravo, que palestrou sobre “O caminho para as emissões zero na Saúde – Liderar o presente e o futuro”. Indicado pela FBH para compor os Jovens Líderes Executivos da IHF, Bravo participou da mesa com Miguel Lopes, administrador hospitalar.
Outro momento especial de conexões e network proporcionado pelo IHF foi o jantar para membros do Conselho Governamental, realizado no dia primeiro dia de congresso, 24 de outubro. O encontro reuniu grandes nomes do setor hospitalar mundial para incentivar o relacionamento entre líderes de diferentes países. Como membro representante do Brasil no Conselho, o presidente da FBH, Adelvânio Francisco Morato, também destacou a importância do país fazer parte desses encontros.
“O Brasil é um dos maiores sistemas de saúde do mundo, e o único país a ofertar saúde pública e integral para mais de 200 milhões de habitantes. Portanto, temos uma experiência que é bastante reconhecida e respeitada mundialmente, e por isso mesmo precisamos estar sentado ao lado dos principais expoentes do setor para discutir de igual para igual as transformações e os rumos da Saúde”, frisa Morato.
Ações da FBH
Durante o evento, a FBH protagonizou momentos especiais de interação e conexão, para apresentar às lideranças internacionais a experiência brasileira na produção de conteúdos voltados à qualificação profissional no setor. A FBH lançou oficialmente a versão em inglês do volumes 4 do Manual do Gestor Hospitalar, obra que já é referência no Brasil na atualização e na capacitação de técnicos e gestores que atuam na área, e também a versão em inglês da edição especial da Revista Visão hospitalar.
A cerimônia de encerramento do Congresso da IHF marcou a passagem de bastão de Portugal ao Brasil, que terá a missão de sediar o próximo encontro, previsto para acontecer na cidade do Rio de Janeiro. O evento será promovido pela FBH em parceria com a IHF.
“Parabenizamos nossos irmãos portugueses pelo excelente encontro promovido, que contou com uma programação científica muito bem elaborada e uma organização impecável. Isso nos enche de responsabilidades para que possamos também entregar no próximo ano um encontro à altura. Queremos fazer do congresso no Rio de Janeiro um evento marcante para a história do IHF, e para isso já começamos a trabalhar duro na organização”, acrescenta o presidente da FBH.
Líderes da saúde em Portugal apoiam o uso da bicicleta como modo de transporte ativo
Os gestores hospitalares de topo estão a endossar a Carta de Compromisso intitulada “Cycling For All”, que representa um empenho para promover o uso da bicicleta enquanto modo de transporte ativo e encontrar soluções para as barreiras à mobilidade ativa dos profissionais de saúde, incluindo a promoção de percursos pedonais e cicláveis mais seguros.
O sector público e privado da saúde em Portugal, representado por três associações da saúde portuguesas, está a dinamizar esta iniciativa. A Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar (APDH), Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) e Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) são os membros do Consórcio que organiza o Congresso Mundial dos Hospitais de 2023, a decorrer em Lisboa esta semana.
Partilharam algumas palavras sobre a razão pela qual a iniciativa “Cycling for All” é uma oportunidade relevante para os líderes do sector da saúde promoverem o bem-estar dos seus profissionais e do ambiente.
“A mudança para uma mobilidade mais sustentável, onde se inclui naturalmente o uso da bicicleta, pode reduzir drasticamente a nossa pegada de carbono. Além de mitigar o impacto ambiental, o uso da bicicleta promove a atividade física, beneficiando a saúde dos cidadãos. Abraçar estas soluções é crucial para um futuro mais saudável e sustentável.” – Carlos Pereira Alves, Presidente da APDH, Xavier Barreto, Presidente da APAH, e Óscar Gaspar, Presidente da APHP.
O transporte ativo beneficia tanto a saúde individual, como ajuda a reduzir a poluição atmosférica e o congestionamento, que podem ter impactos negativos na comunidade em geral. O Dr. Campbell-Lendrum, responsável pelo clima e saúde na Organização Mundial da Saúde, partilhou o seguinte apoio ao transporte ativo numa mensagem de vídeo recente:
“Em toda a medicina, é difícil encontrar um tratamento que possa conferir este grau e abrangência de benefícios. Se andar de bicicleta ou a pé fosse um comprimido, iríamos provavelmente querer receitá-lo a quase toda a gente.
Os profissionais de saúde são alguns dos membros mais confiáveis da nossa sociedade, sendo por isso tão importante orientar pelo exemplo para a nossa própria saúde, para as nossas comunidades e para o nosso planeta.”
A Presidente do IPO de Lisboa, Eva Falcão, partilhou as razões pelas quais não hesitou em subscrever o compromisso:
“A estratégia do IPO Lisboa para os próximos três anos tem na sustentabilidade, em todas as suas dimensões, um dos seus eixos. Por isso, consideramos estas iniciativas muito importantes, uma vez que a promoção de deslocações ativas tem benefícios comprovados, constituindo é uma forma saudável de deslocação para o trabalho com impacto muito positivo no ambiente.”
A Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), um organismo de ciclismo criado 30 anos antes do primeiro Congresso Mundial de Hospitais e um membro da Union Cycliste Internationale (UCI), orgulha-se de apoiar a iniciativa e de partilhar orientações, com os hospitais, sobre a melhor forma de introduzir o ciclismo como modo de transporte ativo em qualquer local de trabalho.
Sandro Araújo, Vice-Presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo e membro da Comissão “Ciclimo para todos” da UCI, partilhou o seguinte:
“O uso da bicicleta como modo de transporte ativo proporciona enormes benefícios para a saúde, ambiente e economia, contribuindo para a adoção de estilos de vida saudáveis, e comunidades mais felizes e resilientes. A Federação Portuguesa de Ciclismo associa-se, com satisfação, a esta iniciativa pioneira, que constitui um marco na promoção da prática do ciclismo quotidiano junto dos profissionais que exercem atividade em unidades hospitalares. Pretendemos, cada vez mais, incentivar empresas e trabalhadores a assumirem esta causa. Também eles podem ser campeões do dia-a-dia!”
A comunidade da Federação Internacional dos Hospitais (IHF) está empenhada em abordar as alterações climáticas como parte integrante da prestação de cuidados de saúde, conforme demonstrado pela aprovação da Declaração da IHF sobre Sustentabilidade no 45.º Congresso Mundial dos Hospitais no Dubai (ver declaração).
O Diretor Executivo da IHF, Ronald Lavater, referiu as razões que o levaram a apoiar a iniciativa:
“A promoção do uso da bicicleta para reduzir as emissões de carbono associadas aos transportes é uma medida a introduzir sem remorsos em qualquer hospital ou entidade prestadora de cuidados de saúde. Os hospitais são grandes empregadores, em muitas cidades são o maior empregador. As iniciativas que envolvem e apoiam o bem-estar dos profissionais de saúde têm um amplo impacto para além dos limites das estruturas de cuidados de saúde. É por isto que no 46.º Congresso Mundial dos Hospitais, em Lisboa, optamos por promover a bicicleta como modo de transporte ativo, passo fundamental na nossa jornada rumo à sustentabilidade ambiental, porque cuidados de saúde resilientes e sustentáveis melhoram os resultados de saúde para todos.“
No início de 2022, a IHF criou o Geneva Sustainability Centre para apoiar hospitais e serviços de saúde na resposta aos desafios de sustentabilidade atuais e futuros. O Geneva Sustainability Centre baseia-se na vontade comum, partilhada pela IHF e pelos seus membros, de tornar a sustentabilidade uma prioridade, incrementando a sensibilização global da responsabilidade dos hospitais em integrar a sustentabilidade em todos os aspetos da prestação de cuidados de saúde.
A Diretora Executiva do Geneva Sustainability Centre, Sonia Roschnik, acrescentou:
“O transporte ativo pode ser uma via para os hospitais abordarem a sustentabilidade. A promoção da mobilidade ativa envolve os profissionais, incentiva a boa saúde e constitui um exemplo para todos, enquanto reduz o congestionamento e a poluição atmosférica. Temos vindo a assistir ao exemplo positivo dado pelos hospitais de todos os membros da IHF. É inspirador para todos nós, à medida que continuamos no caminho para os cuidados de saúde de zero emissões líquidas.”
Para acompanhar os desenvolvimentos no 46.º Congresso Mundial de Hospitais em Lisboa, Portugal, visite: https://worldhospitalcongress.org.
A recepção foi resultado de uma parceria com a AstraZeneca
Nesta terça-feira, 29 de agosto de 2023, a Embaixada Britânica realizou um jantar em homenagem a William G. Kaelin, ganhador do Prêmio Nobel de Medicina em 2019. A vinda dele ao Brasil, liderada pela AstraZeneca, tem o intuito de incentivar jovens pesquisadores e estudantes, além de destacar a cooperação em saúde entre Brasil e Reino Unido.
A pesquisa desenvolvida por William G. Kaelin busca entender como as células detectam e se adaptam à disponibilidade de oxigênio. Essas descobertas já estão sendo utilizadas em tratamentos contra anemia e podem levar a estratégias para tratar algumas formas de câncer.
Para o Nobel, o desenvolvimento de políticas públicas cria meios para que a saúde seja oferecida a todos, de forma universal. “Parte da explicação de eu ter feito o que fiz foi que eu ter chegado à conclusão de que pessoas sábias estavam tomando as decisões políticas corretas para que eu pudesse me concentrar no meu trabalho. O método científico e a criação de novos conhecimentos é, no fim das contas, o maior presente que podemos deixar para as futuras gerações”, avaliou Kaelin, durante um breve discurso na Embaixada.
A cooperação em saúde é uma das prioridades da atuação do governo britânico no Brasil. “Somos o segundo maior parceiro em ciência do Brasil. Temos uma sinergia natural na cooperação em saúde que começa com nosso sistema público de saúde, o NHS, que existe há mais de 70 anos e que inspirou o Brasil para a criação do SUS. Tivemos a honra de trabalhar com a AstraZeneca durante a pandemia de COVID-19, e foi realmente incrível ver como sua colaboração com a Fiocruz aqui no Brasil através da vacina de COVID-19 salvou milhões de vidas”, afirmou a Embaixadora do Reino Unido no Brasil, Stephanie Al-Qaq.
O jantar oferecido pela Embaixada contou com a presença de políticos e representantes de instituições que atuam na área da saúde. Estiveram presentes o deputado federal Vinicius Carvalho (Republicanos-SP), os secretários do Ministério da Saúde Carlos Gadelha e Ethel Maciel, o presidente da Anvisa, Antônio Barra, e o Diretor-Geral da AstraZeneca, Olavo Corrêa.
Corrêa aproveitou a oportunidade para destacar que a iniciativa organizada pela multinacional tem o objetivo de fortalecer a liderança científica da farmacêutica e inspirar jovens pesquisadores. “Um dos valores da AstraZeneca é seguir a ciência. Para isso, precisamos de mais ações como essa, ações onde nós possamos trazer cada vez mais pessoas inspiradoras para o Brasil’’, defendeu.
Imagem: Divulgação
ABRAIDI e KMDIA discutem parcerias para fomentar comércio internacional de dispositivos médicos entre Brasil e Coréia do Sul
A Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos para Saúde (ABRAIDI) reuniu-se com a Korea Medical Devices Industry Association (KMDIA), nesta quarta-feira (23), para discutir a possibilidade de parcerias e fomentar o comércio internacional de dispositivos médicos entre empresas dos dois países.
O representante da ABRAIDI, Davi Uemoto, que viajou a Seul a convite da Korea Trade-Investment Promotion Agency (KOTRA), conversou com a chefe da área de assuntos internacionais da KMDIA, Sunny Woo, sobre a estrutura das associações, dos mercados e a possibilidade de realizar reuniões de business matchmaking entre empresas das duas entidades. “O business matchmaking é uma estratégia de aproximação entre empresas que têm interesses em comum, com o objetivo de estabelecer parcerias, realizar negócios e expandir mercados” explica Uemoto.
Durante a reunião, os executivos também abordaram a participação expressiva da KMDIA na Coréia do Sul, que conta com uma equipe de 40 pessoas cuidando de mais de 1000 empresas associadas, representando 60% do mercado de produção local e mais de 80% das empresas importadoras.
Foi pauta também do encontro a possibilidade de fomentar o comércio internacional de dispositivos médicos entre Brasil e Coréia do Sul. O país asiático é um grande consumidor e exportador de produtos de diagnóstico in vitro, sistemas de ultrassom e produtos de ortopedia, “o que representa uma grande oportunidade para as empresas dos dois países”, vislumbra o representante da ABRAIDI.
Os executivos concordaram que esse tipo de contato é importante para avaliar ambos os mercados e identificar sinergias entre empresas das duas nações. Como próximos passos, a ABRAIDI e a KMDIA irão mapear as principais oportunidades para fomentar o comércio internacional de dispositivos médicos entre Brasil e Coréia do Sul, em conjunto também com a KOTRA.
44º Congresso Mundial de Hospitais da IHF: Taxas de desconto especiais
O 44º Congresso Mundial de Hospitais da IHF está prestes a ser um dos primeiros eventos híbridos de gestão de saúde a acontecer na região.
Não perca a oportunidade de ouvir mais de 200 especialistas em saúde, pensadores líderes do setor e apresentadores de práticas recomendadas ao longo de quatro dias transformadores.
Acesse https://worldhospitalcongress.org/speakers-list e conheça os palestrantes.
Grupos de +5 e +10 pessoas tem desconto especial!
A FBH e a Revista Visão Hospitalar estão à disposição para esclarecer qualquer dúvida sobre o Congresso Mundial de Hospitais.
Na África do Sul, MSF apoia centros de saúde e comunidades vulneráveis após semana de violência
Os protestos deixaram mais de 270 pessoas mortas, centenas de feridos e desabrigados
Após uma semana de agitação nas províncias de KwaZulu-Natal e Gauteng, a população ainda sente os efeitos da violência com muitas comunidades vulneráveis – principalmente nos assentamentos informais – relatando dificuldades no acesso a alimentos e cuidados de saúde. Apesar do retorno calmo, as unidades de saúde ainda estão lutando devido ao aumento do número de casos de traumas, durante a terceira onda COVID-19.
Mais de 270 mortes foram registradas durante os protestos, que também interromperam o acesso a serviços de saúde, alimentos, combustível e outros itens essenciais. Caminhões, lojas e shoppings foram queimados e saqueados, além de 90 farmácias e alguns centros médicos. A desigualdade social de longa data, os altos níveis de pobreza, uma taxa de desemprego de mais de 30% e as consequências econômicas devastadoras de um ano de sucessivos lockdowns provocados pela COVID-19 deixaram milhões de pessoas na África do Sul desesperadas e insatisfeitas.
Durante a violência, alguns hospitais e centros de saúde foram forçados a fechar, enquanto outros ficaram inacessíveis para equipes médicas e para a população. Muitos departamentos de emergência de hospitais estavam sobrecarregados com o aumento de pacientes com traumas e a falta de profissionais.
Resposta de emergência
“Médicos Sem Fronteiras (MSF) lançou uma resposta de emergência para fornecer apoio emergencial às comunidades e unidades de saúde afetadas pela violência”, disse Philip Aruna, coordenador da equipe de apoio de MSF da África do Sul.
Em Joanesburgo, profissionais de MSF avaliaram várias áreas afetadas pela violência e disponibilizaram enfermeiras com experiência em traumas às salas de emergência de uma clínica em Alexandra e a um hospital em Vosloorus.
“Nosso objetivo era permitir que essas instalações sobrecarregadas atendessem melhor o grande número de casos trauma, enquanto alguns profissionais de enfermagem não conseguiam chegar às instalações. Esperamos que, à medida que as unidades de saúde forem reabrindo e a sensação de estabilidade retorne, uma onda adicional de pacientes irá para os centros de saúde para retomar o tratamento que atrasaram durante o período de violência, bem como para renovar prescrições para condições crônicas, como HIV, tuberculose, hipertensão e diabetes”, disse Aruna.
Pacientes graves com COVID-19
Na província de KwaZulu-Natal, em Pietermaritzburg, MSF forneceu concentradores de oxigênio, que foram cedido de um outro hospital em Eshowe, no qual MSF atua, para garantir que pacientes graves com COVID-19 recebessem assistência adequada.
Neste hospital, tratar simultaneamente um grande fluxo de casos de trauma e de casos críticos de COVID-19 colocou uma grande pressão sobre a capacidade sobrecarregada de atendimento. Dias após a violência, muitos pacientes ainda estavam recebendo tratamento para lesões, ocupando leitos de unidades de terapia intensiva que não podem ser alocados para casos críticos de COVID-19.
Famílias desabrigadas
Em Durban, as equipes de MSF também fornecem apoio direto ao assentamento informal de Briardene, desde 18 de julho.
“Cerca de 250 famílias perderam suas casas e pertences em incêndios que destruíram o assentamento informal durante a semana de violência. Mães e crianças pequenas foram forçadas a dormir ao ar livre e a comunidade enfrentou dificuldade de acesso a alimentos. Muitas pessoas não conseguiram chegar ao atendimento médico por conta da insegurança ou pelo fato de algumas clínicas terem fechado”, explica Adeline Oliver, enfermeira da equipe de emergência de MSF.
Os profissionais de MSF montaram uma tenda para fornecer abrigo de emergência no assentamento informal e distribuiu 600 cobertores, 250 kits de higiene e outros itens essenciais. Uma equipe médica ofereceu consultas e cuidados básicos.
“Quatro dos primeiros 10 pacientes que tratamos no assentamento informal, em Durban, sofreram lesões traumáticas, três delas causadas pela violência. Montamos uma estação onde podíamos tratar dos ferimentos. Conforme continuamos trabalhando na comunidade, vimos pacientes afetados pela inalação de fumaça de quando o fogo estava forte e eles tentavam salvar seus pertences. Também descobrimos que existem necessidades significativas de saúde mental na comunidade”, diz Oliver.
MSF continuou oferecendo serviços de saúde independentes e imparciais em Briardene até o final desta última semana. Nossa avaliação das lacunas de saúde em KwaZulu-Natal está em andamento.
O projeto de HIV e tuberculose de longo prazo de MSF em Eshowe, distrito de King Cetshwayo, foi reaberto em 19 de julho, com atividades de sensibilização da comunidade, hospitalares e clínicas totalmente restabelecidas em 21 de julho. As atividades na enfermaria de COVID-19 apoiada por MSF no Hospital Ngwelezana, perto de Empangeni, foram retomadas em 19 de julho.
Crédito da imagem: Freepik