Empresa lança a Ottobock.Care, com padronização de serviços e melhorias para a reabilitação e adaptação de pacientes com mobilidade reduzida
Mercado e Economia
Mudança de clima é um dos responsáveis pelo crescimento de 5,8% no setor farma, diz Bnex
Junho apresenta um crescimento de 5,8% no faturamento em relação ao mesmo mês do ano anterior, revela a Bnex, empresa especializada em Ciência do Consumo.
Alemã Ottobock investe R$ 16 milhões em clínicas no Brasil e aprimora o atendimento para PCDs com nova marca
Empresa lança a Ottobock.Care, com padronização de serviços e melhorias para a reabilitação e adaptação de pacientes com mobilidade reduzida
Aon Discute o Impacto do Aumento dos Custos Médicos; previsão é de 14,1% para 2024
A Aon plc (NYSE: AON), líder global em serviços profissionais, destacou o impacto do aumento dos custos médicos na saúde financeira das empresas durante a Human Insights Conference 2024, realizada ontem, no teatro B32, em São Paulo.
O tema foi amplamente abordado em um painel que reuniu líderes do setor, incluindo o vice-presidente de Health & Talent da Aon no Brasil, Leonardo Coelho, o presidente do Conselho Administrativo da Rede One Care, Sérgio Ricardo Santos, que também atuou como moderador do painel, o diretor gerente da Bradesco Saúde e vice-presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), Flavio Bitter, o diretor de Desenvolvimento Setorial da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Mauricio Nunes da Silva, a CEO da SulAmérica, Raquel Reis, o presidente executivo do Conselho de Administração da DASA, Doutor Romeu Domingues, o presidente da Rede Mater Dei, Henrique Salvador, e o superintendente de Atenção à Saúde da Unimed Belo Horizonte, Sérgio Bersan, que compartilharam suas experiências e estratégias para enfrentar os desafios financeiros impostos pelo aumento contínuo dos custos médicos.
Foi discutido como programas de gestão de saúde estão ganhando força nas estratégias das empresas, visando tanto a sustentabilidade dos contratos de saúde quanto o reforço nas práticas de bem-estar voltadas à força de trabalho.
Conforme o Relatório das Tendências Globais dos Custos de Saúde 2024 da Aon, a previsão é que a taxa média de aumento de planos de saúde corporativos no Brasil será de 14,1% em 2024. Esses dados reforçam os desafios significativos das empresas com os custos médicos, incentivando práticas inovadoras para o gerenciamento dessas despesas.
A Pesquisa de Benefícios 2023 da Aon, realizada com mais de 929 empresas de diversos setores e portes no Brasil, indica que os principais programas de gestão de saúde voltados a colaboradores, são:
|
Principais benefícios de saúde oferecidos:
- Assistência Médica: a assistência médica continua sendo prevalente, com 98,4% das empresas oferecendo esse benefício aos seus colaboradores.
- Assistência Odontológica: benefícios de assistência odontológica são oferecidos por 92,5% das organizações.
- Programa de Saúde Mental: 73% das empresas têm ações voltadas para o bem-estar psicológico dos trabalhadores, um aumento de 33 p.p. em relação a 2021.
- Telemedicina: o serviço de telemedicina é oferecido por 86,3% das empresas, um aumento de 13,4 pontos percentuais em relação ao período de 2020-2021.
“Abordar o impacto dos custos médicos é crucial, especialmente em um momento de volatilidade econômica e inflação global significativa” destaca Leonardo Coelho. “Os especialistas Aon projetaram para 2024 aumento de 14,1% nos custos de planos de saúde corporativos, similar ao patamar de 14,4% de 2023. Para 2025 já observamos uma tendência de leve redução nesses percentuais. Nosso compromisso é apoiar nossos clientes com soluções inovadoras e estratégicas de gestão de Capital Humano que os ajudem a controlar e gerenciar esses custos de maneira eficaz, garantindo a sustentabilidade financeira das organizações e o bem-estar de seus colaboradores. Estamos no limiar de uma mudança profunda, onde inovação, sustentabilidade e adaptação são essenciais para enfrentar os desafios do setor de saúde.”
Sobre a Pesquisa de Benefícios 2023
A Pesquisa de Benefícios 2023 da Aon envolveu a participação de 929 empresas de diversos setores e portes no Brasil e mais outras 1.000 empresas em diferentes países da América Latina. O estudo abrangeu cinco dimensões do bem-estar: físico, emocional, social, financeiro e profissional. Os resultados mostram um aumento na adoção de programas de bem-estar e a importância crescente dessas iniciativas para a valorização de talentos, além de promover a saúde integral dos colaboradores.
Relatório das Tendências Globais dos Custos de Saúde 2024
O Relatório das Tendências Globais dos Custos de Saúde 2024 foi realizado em 113 escritórios da Aon em todo o mundo, com profissionais especializados em corretagem, administração e consultoria de planos de saúde custeados pelos empregadores. O relatório destaca a previsão de um aumento de 14,1% nos planos de saúde corporativos no Brasil para 2024, mantendo o patamar de 14,4% realizado em 2023. Esse aumento é impulsionado por fatores como inflação de preços, avanços tecnológicos e padrões de uso dos planos.
Human Insights Conference
No dia 13 de agosto, a Aon realizou o Human Insights Conference 2024 em São Paulo, reunindo líderes empresariais e de RH para discutir as tendências emergentes e as melhores práticas na gestão de recursos humanos. O evento contou com painéis sobre o impacto do aumento dos custos médicos na saúde financeira das empresas, iniciativas de bem-estar, futuro do trabalho, entre outros, reunindo especialistas e líderes de mercado para compartilhar suas experiências e insights.
Sobre a Aon
Aon plc (NYSE: AON) existe para moldar decisões para melhor, para proteger e enriquecer a vida das pessoas em todo o mundo. Por meio de insights analíticos, expertise globalmente integrada em Human Capital e Risk Capital e soluções localmente relevantes, nossos colegas oferecem aos clientes em mais de 120 países a clareza e a confiança necessárias para tomar as melhores decisões sobre riscos e pessoas que os ajudem a proteger e a ampliar seus negócios.
Siga a Aon no LinkedIn, X, Facebook e Instagram. Mantenha-se atualizado acessando a sala de imprensa da Aon e assine nosso boletim informativo aqui.
Contatos de Imprensa
Rômulo Fernandes
11 98665-2570
Mercado de produtos para a saúde abriu quase 4.500 vagas de trabalho, em 2023, apesar de ter crescido 1%
Alta no consumo de dispositivos médicos é justificada pelo crescimento de internações, cirurgias e realização de exames no SUS, mesmo com retração da produção doméstica
O setor de produtos médico-hospitalares andou de lado, em 2023, mas apesar disso um número expressivo de vagas no mercado de trabalho foi aberto. No acumulado de janeiro a dezembro, foram 4.442 novos empregos nas atividades industriais e comerciais do setor de dispositivos médicos, que hoje totaliza 165.884 trabalhadores (número que não inclui os empregados em serviços de complementação diagnóstica e terapêutica). Um incremento de 2,8%, na comparação com 2022. O segmento que mais contratou foi ‘Indústria de instrumentos e materiais para uso médico, odontológico e de artigos ópticos’, com incremento de 2.456 postos de trabalho. A indústria nacional retraiu 7,5%, no período.
O consumo de dispositivos médicos, em relação ao ano anterior, cresceu apenas 1%. Os setores que tiveram melhor desempenho foram reagentes e analisadores para diagnóstico in vitro, com alta de 5,7% e materiais e equipamentos para a saúde, com um desempenho 3,2% melhor. Já o segmento de Próteses e implantes recuou 1%. Os dados estão no Boletim Econômico da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (ABIIS), que acaba de ser divulgado.
“A abertura de tantas vagas de emprego com crescimento de apenas 1% mostra o quanto esse setor é essencial para a economia do país, além da importância que já tem para os sistemas público e privado de saúde”, afirma o presidente executivo da ABIIS, José Márcio Cerqueira Gomes.
No mesmo período, as importações de produtos para a saúde totalizaram US$ 6,7 bilhões, um crescimento de 5,6%. Já as exportações caíram 2% e somaram US$ 784 milhões. A balança comercial, em 2023, ficou deficitária em US$ 5,9 bilhões, aumento de 6,7% no déficit da balança comercial do setor, em um ano.
A alta no consumo de dispositivos médicos é justificada pelo crescimento de internações, cirurgias e realização de exames no Sistema Único de Saúde. As internações aumentaram 5,6%. Entre janeiro e dezembro foram registradas 13.067.064 milhões, sendo a grande maioria para tratamentos clínicos, que tiveram alta de 1,8%. No período, não foram registradas internações para o tratamento da Covid-19 no SUS.
Já as cirurgias tiveram uma alta de 10,2%, com a realização de 5.705 milhões de procedimentos no período, ante 5.178 milhões, em 2022. As ‘cirurgias obstétricas’ são a maioria e representam cerca de 20% do total. O que teve o maior crescimento foi ‘cirurgias do aparelho geniturinário’, com alta de 22,1%.
Em 2023, a realização de exames na atenção ambulatorial do SUS cresceu 11,1%, com a realização de 1.236 milhão de exames. Com o controle da pandemia, a realização de diagnósticos por testes rápidos recuou 1,4% no período em questão.
“Acreditamos em um incremento modesto nos números, em 2024, mas sempre mantendo a tendência de crescimento do setor, considerando que há espaço para novas tecnologias”, finaliza José Márcio Cerqueira Gomes.
O Boletim Econômico ABIIS é desenvolvido pela Websetorial Consultoria Econômica.
Área de saúde registra crescimento de 156% na emissão de notas fiscais para o exterior
Levantamento realizado pela Contabilizei compara 2022 a 2023. Áreas como Design, Arquitetura, Marketing e TI também apresentaram aumento na emissão de invoices
Segundo dados da base ativa de clientes da Contabilizei, maior escritório de contabilidade do país, líder em abertura de empresas e gestão de CNPJs, ano após ano têm aumentado o número de notas fiscais emitidas para o exterior. De 2022 para 2023, a porcentagem de profissionais que emitiram invoices, documento semelhante à nota fiscal, obteve um avanço de 88%. A área da Saúde foi a que mais apresentou crescimento, com 156%.
Para o vice-presidente de aquisição e receita da Contabilizei, Guilherme Soares, a informação representa um movimento importante para a economia brasileira uma vez que essas pessoas prestam serviços ao exterior do conforto de suas casas aqui no país e tendem a consumir dentro do território nacional. “Há muitos serviços brasileiros sendo exportados para fora. Além de aumentar o total de volume, teve um grupo de profissionais que também incrementou o faturamento médio: as atividades de consultoria, que obtiveram um aumento real de 10,66% em média de faturamento, de R$ 187 mil para R$ 226 mil, ao comparar um ano contra o outro.”
Essa tendência tem se mostrado cada vez mais comum após a pandemia, quando profissionais optaram pelo modelo de trabalho remoto, possibilitando morar onde quiser e fazer as entregas online, recebendo em qualquer moeda e convertendo ao câmbio local. O cenário internacional é bastante atrativo. Entretanto, é importante entender a tributação sobre a exportação de serviços, quando não há remessa de produto a ser feita: o que caracteriza é a intangibilidade do que é comercializado, portanto, não existem taxas alfandegárias e aduaneiras.
O mercado internacional atrai diversos profissionais. Assim, cada dia mais, as empresas estão de olho nas possibilidades de contratar talentos de outras localidades, tanto em razão do perfil como pela escassez de ambientes competitivos. A partir do mapeamento da Contabilizei, abaixo seguem as atividades que mais apresentaram aumento na porcentagem de emissão de invoices de um ano para o outro:
- Saúde– crescimento de 156%;
- Design – crescimento de 154%;
- Arquitetura/Engenharia– crescimento de 149%;
- Apoio Administrativo – crescimento de 126%;
- Mídia/Marketing –crescimento de 92%;
- TI/Dev – crescimento de 91%;
- Consultoria– crescimento de 90%;
- Educação– crescimento de 53%;
- Advogado – crescimento de 36%;
Dentre os casos de pessoas que realizaram o sonho de trabalhar para empresas internacionais, emitindo nota fiscal ao exterior, existe a realidade da tradutora Tania Jacomini, de 42 anos, contratada direto de Campinas (SP) por agências estrangeiras para prestar serviços de tradução de inglês ao português. Com mais de nove anos atuando na área, o sonho de seguir nesta carreira começou lá na época da faculdade, mas foi concretizado anos depois de algumas aventuras no universo da cultura e do audiovisual.
A primeira oportunidade surgiu por indicação de um amigo da Argentina, que pediu apoio para a revisão de um texto. Esta experiência foi gratuita, mas acendeu uma luz para investir neste caminho. “Em princípio, eu revisava as traduções, mas depois fiquei interessada de verdade pela atividade e resolvi me aprofundar melhor. O primeiro passo foi fazer uma pós-graduação para ser tradutora porque saber o idioma não é suficiente, afinal não estamos traduzindo de uma língua para a outra, mas de uma cultura para outra”, explica Tania.
Hoje ela trabalha por meio da sua microempresa (ME) e emite nota fiscal dos seus serviços para diversos contratantes no exterior. “Na época em que só fazia edição e revisão, eu tinha aberto um CNPJ como MEI. Daí, quando fiz a transição, precisei me tornar ME, justamente porque o tradutor não pode atuar como MEI”, lembra. Com a organização dessa mudança, ela tem disponível um teto maior de faturamento. “Agora posso ampliar os negócios sem ficar limitada ao valor da cobrança e estou regularizada, tenho uma média de 3 a 4 NFs por mês”, conta.
Atualmente, ela trabalha como tradutora fixa para uma agência da Argentina e tem cadastro em agências de diversos países, como EUA, Reino Unido, Polônia, Ucrânia, entre outros. De acordo com a Tania, essa é uma jornada bastante comum dos tradutores. “É a trajetória natural interagir com contratantes de inúmeras localidades do mundo, mas para isso precisa fazer cadastro nas agências, acompanhar postagens de trabalho em diversas redes sociais, fazer relacionamento, conhecer as plataformas específicas daquele mercado”.
“Quando você trabalha como prestador de serviços, você está sempre captando clientes. Aliás, acredito que essa é uma dinâmica frequente de todas as empresas. Esse movimento de buscar ativamente novos trabalhos é praticamente eterno, não pode ficar estagnado e esperar cair do céu. Tem que ser proativo”, avisa. Para desenvolver as suas habilidades como vendedora, ela fez um curso livre de Marketing, voltado para tradutores, que ensina como abordar contratantes, atualizar o portfólio, orientações de mercado.
Receber em outra moeda é o sonho de consumo de parte dos brasileiros e, para quem deseja começar a trabalhar para o exterior, Tania recomenda o óbvio. “É fundamental falar muito bem em inglês. Por exemplo, colocar os seus perfis nas redes sociais em inglês. Se quiser lidar com contratantes internacionais, portfólio e currículo precisam estar traduzidos para a língua universal”, ressalta. “Não utilize ferramentas de tradução automática. Trabalho muito com empresas argentinas: o tratamento é todo em inglês e o recebimento em dólar”.
A parte mais desafiadora dessa missão é a sazonalidade do serviço. Segundo Tania, o mais difícil é lidar com a insegurança interna da entressafra: o que fazer com esse tempo livre porque às vezes tem cinco projetos simultâneos e outras vezes nenhum. “O segredo é a organização. Esses momentos são fundamentais para construir outras bases, como atualizar o currículo, divulgar o portfólio, procurar outros contratantes, fazer um curso de aperfeiçoamento. Estar em movimento no período de baixa faz parte do trabalho, assim como equilibrar as finanças, cuidar da contabilidade, fazer prospecção, não se restringe na tradução”.
Tania acredita que os profissionais brasileiros são muito atrativos para empresas globais, além das competências técnicas e comportamentais que chamam atenção, o Brasil reúne uma diversidade enorme de talentos com boas formações e bagagem profissional. “Se uma empresa consegue utilizar esses serviços sem ter que importar as pessoas, os custos diminuem para o contratante. É benéfico para ambos os lados: acessível para quem contrata e vantajoso para quem recebe em dólar, já que o salário multiplica em quase cinco vezes”, destaca.
Guilherme endossa este ponto importante mencionado por Tania em relação ao câmbio. Para o executivo, vale atenção às mudanças de valor do real x dólar (ou outras moedas estrangeiras) a fim de entender como isso afeta a receita. “É necessário acompanhar a cotação com frequência para perceber as variações cambiais e avaliar com mais propriedade as vantagens do melhor momento de fazer o câmbio. Por exemplo, ao comparar um ano contra o outro, o dólar versus o real desvalorizou 7%. Além disso, existe a complexidade de fazer a troca da moeda estrangeira para real, onde tem os efeitos de taxa que são cobrados nesse processo”, ressalta.
Sobre o futuro do mercado de tradução, Tania é otimista. “As oportunidades são infinitas porque as pessoas estão cada vez mais globalizadas e precisam desse intercâmbio”, ressalta. Quando questionada sobre a evolução da inteligência artificial, ela é categórica em não se preocupar, já que isso não é uma novidade na área de tradução. “Convivemos com a tecnologia há bastante tempo, tradutores digitais famosos e suas variações não substituem o olhar minucioso e o cuidado de um profissional de tradução no refinamento do processo”, enfatiza.
Aliás, para ela, aprender a usar as ferramentas disponíveis no mercado a favor da profissão é essencial para quem deseja se destacar nesse universo de trabalhar para o exterior. “As pessoas não podem ter resistência ou torcer o nariz para novidade. Não há mais espaço para cara feia. O mundo inteiro está aprendendo junto a usar a inteligência artificial. Por isso, recomendo ter essa visão ampla e a cabeça aberta para absorver as inovações, sem ficar com nenhum receio. A tecnologia só chega para contribuir com o trabalho”, completa.
Mercado internacional para profissionais de TI
Para o COO da Runtalent, consultoria especializada em alocação de profissionais de TI, serviços gerenciados e squads ágeis, Gilberto Reis, a explicação para o crescimento de 91% na emissão de invoice na área de TI pode ser atribuída a uma série de fatores, como a questão cultural. “O brasileiro tende a possuir conhecimento técnico e habilidade para se adaptar a diferentes situações. Essa capacidade é valorizada, já que as demandas nas empresas podem ser bastante diversas e imprevisíveis”, ressalta. Outro aspecto relevante apontado pelo executivo é o salário. “Devido à valorização do dólar, ou euro, em relação ao real, os salários oferecidos pelas empresas estrangeiras podem ser muito mais atrativos para os profissionais brasileiros. Isso cria uma situação vantajosa para ambas as partes”, ressalta.
Informações sobre a emissão de invoice
Invoice é um documento comercial internacional que formaliza transações de importação e exportação detalhando o produto ou serviço, valores e outros termos da transação. A emissão é obrigatória quando o valor da operação for superior a três mil dólares americanos ou quantia equivalente em outra moeda. Para valores abaixo, mesmo não obrigatório, é recomendada a emissão como forma de indicar o código da natureza da operação e comprovante da transação, evitando problemas futuros com os órgãos fiscalizadores.
O pagamento da invoice é feito por transferência internacional e a transação financeira pode acontecer por intermédio de bancos tradicionais ou de plataformas especializadas nesse tipo de serviço. Sobre as receitas de exportação de serviços e mercadorias não há a incidência das contribuições federais PIS e Cofins, do imposto estadual sobre mercadorias ICMS e, em muitas vezes, do imposto municipal ISS, este último depende do posicionamento do município, alguns serviços não há incidência, mas para outros há, como é o caso de São Paulo. Porém, não está livre de outros tributos, como o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) — atualmente, 0,38% sobre o valor da operação.
Deve-se considerar a variação cambial até o dia do recebimento do valor do produto ou serviço comercializado. No entanto, para fins de faturamento, vale atentar-se para câmbio a taxa publicada pelo Banco Central relativa ao dia anterior ao da emissão da nota fiscal.
Contabilizei
Presente na vida de mais de 50 mil clientes e em mais de 50 cidades do Brasil, a Contabilizei é o maior escritório de contabilidade do Brasil, líder em abertura de empresas e gestão de CNPJs, que oferece soluções completas, exclusivas e integradas em um único lugar para micro e pequenos empreendedores, além dos profissionais autônomos. A empresa existe para simplificar a vida de quem empreende e potencializar o futuro de cada cliente, transformando o cenário do empreendedorismo no Brasil. Fundada em Curitiba, desde 2013 oferece tecnologia de ponta e a expertise de mais de 1.200 profissionais especialistas em diversas áreas para disponibilizar os melhores serviços contábeis, incluindo abertura de empresa facilitada e com a tributação adequada. Além disso, é especialista em gestão ao garantir suporte por meio do Contabilizei.bank, para a escolha e a manutenção de plano de saúde, soluções de cobrança e pagamentos, cartões PJ e empréstimos pré-aprovados para pessoa jurídica. Tudo isso pensado para o micro e pequeno empreendedor brasileiro e alinhado às suas necessidades em inúmeros ramos de atividade, como medicina, engenharia, tecnologia e marketing, entre outros.
Os pilares essenciais para a redução de custos em clínicas de pequeno e médio porte
67% dos estabelecimentos são formados por hospitais privados ou filantrópicos de pequeno porte (com até 50 leitos), desafiando a gestão hospitalar por uma maior eficiência financeira
O controle de custos é um obstáculo para diversas clínicas médicas, com uma gestão organizada é possível evitar desperdícios, identificar áreas de investimento, equilibrar margens de lucro e detectar oportunidades de melhorias na infraestrutura da instituição.
De acordo com uma pesquisa elaborada pelas autoras Luciana Reis Carpanez e Ana Maria Malik, a saúde soma cerca de 6,8 mil hospitais espalhados pelos 5.568 municípios brasileiros. Com números assim, dá até para imaginar que cada cidade brasileira tenha hoje seu próprio hospital para atender seus residentes — o que, em parte, é verdade. Mas tamanha pulverização, somada ao fato de mais de 67% desses estabelecimentos serem formados por hospitais privados ou filantrópicos de pequeno porte (com até 50 leitos), desafia a gestão hospitalar por uma maior eficiência financeira.
“O hospital de pequeno porte que implanta o sistema de gestão hospitalar costuma reduzir em 20% o custo de aquisição de medicamentos, por exemplo. Já na área assistencial o ganho é uma redução de mais de 40% no tempo dos procedimentos. Portanto, a solução de gestão hospitalar traz vantagens econômicas importantes”, afirma Valmir Júnior, diretor da Unidade de Negócios Hospitalar da MV.
Um dos exemplos de sucesso é a Santa Casa da cidade de Barra Mansa, no Rio de Janeiro, que apostou na automatização por meio de software de gestão de saúde e teve alguns de seus principais problemas resolvidos com rapidez, com isso, o índice de compras efetuadas diminuiu 21% e o custo do estoque caiu 40%, somente no primeiro mês de implementação.
Os principais pontos envolvidos na redução de custos em clínicas médicas e o papel da automatização neste processo, contendo seis pilares essenciais para reduzir custos em uma clínica médica de pequeno e médio porte, são:
Integração de áreas
Com áreas integradas, o trabalho de toda a equipe é otimizado, evitando ou erradicando retrabalho. Isso ajuda a melhorar a produtividade das áreas através da padronização de processos.
Controle de materiais
É essencial realizar práticas como gestão de estoque e negociação com fornecedores para evitar desperdícios e reduzir custo, comprando a quantidade correta, na hora devida, com o melhor preço e condição de pagamento. Isso colabora para evitar custos de estocagem.
Adoção de um Prontuário Eletrônico do Paciente
Adotar um Prontuário Eletrônico do Paciente contribui para o registro da história clínica do paciente, possibilitando o médico ser mais assertivo quanto ao diagnóstico e o tratamento proposto, garantindo desta forma a melhor assistência com o custo mais adequado.
Fluxos estruturados
Otimizar equipes ajuda na redução de custos de clínicas médicas. Quando possível, terceirizar atividades de apoio não relacionadas a sua atividade, como serviços de limpeza e manutenção;
Controle de atendimento e assistencial
Adoção de tecnologias onde o próprio paciente pode agendar suas consultas, exames ou tratamentos (agendamento por aplicativos ou site). Isso permite que o próprio paciente faça o seu autoatendimento ao chegar à instituição (QR codes ou tokens). Além disso, reduz o tempo de permanência do paciente na recepção. Para o lado assistencial, a definição de protocolos clínicos assistenciais ajuda a padronizar processos e evitar desperdícios, por meio da adoção de protocolos clínicos padronizados e avaliação dos serviços prestados pela clínica médica.
Obter controle de faturamento
Já na área administrativa, o sistema de gestão propicia o controle avançado nos processos de faturamento que contribuem para aumentar a eficiência das atividades relacionadas ao setor. A automatização melhora a eficiência das contas médicas e diminui o número de glosas.
Dengue no Brasil: uma análise dos desafios econômicos e consequências para a força de trabalho
Estudo estimou impacto de R$ 20,3 bilhões na economia, sendo R$ 5,2 bilhões com saúde
De acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, até ontem, 11, a incidência da dengue no país era de 757,5 casos por 100 mil habitantes. O critério adotado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde para a classificação da doença em relação à população indica que vivemos uma nova epidemia da doença.
A epidemia pode ter um impacto significativo na economia, com perda de produtividade, uma vez que o tempo que um paciente com dengue fica impedido de trabalhar “varia de acordo com a gravidade da doença e a saúde geral do indivíduo”, diz o advogado Aloísio Costa Junior, sócio do Ambiel Advogados, especialista em Direito do Trabalho, lembrando que o afastamento “é determinado pelo profissional de saúde”, ou seja, o “empregador não tem como determinar esse período”.
Costa Junior explica que no afastamento por até 15 dias, o trabalhador recebe seu salário pela empresa normalmente. A partir do 16º dia, o empregador não é mais responsável e “a pessoa passa a ter direito a requerer do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) o benefício por incapacidade temporária, antigo auxílio-doença, que é um benefício previdenciário para afastamentos por motivo de saúde”.
Estudo realizado pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) estimou que uma epidemia de dengue, zika e chikungunya em 2024, no Brasil, poderia gerar um impacto de R$ 20,3 bilhões na economia. Desse total, R$ 15,1 bilhões seriam devidos à perda de produtividade e R$ 5,2 bilhões seriam devidos aos custos com saúde. O estudo também estimou que a epidemia poderia levar à perda de 214.735 postos de trabalho.
Do ponto de vista do governo”, diz Washington Barbosa, especialista em Direito Previdenciário, mestre em Direito das Relações Sociais e Trabalhistas e CEO da WB Cursos, essa situação pode se tornar um grande problema porque “todos os custos vão para a previdência social, que vai pagar o benefício, e na própria estrutura do SUS, que vai ser muito mais demandada, aumentando ainda mais as filas”
De acordo com o Ministério da Saúde, já são mais de 1,5 milhão de prováveis casos no Brasil. Apesar de grande parte dos infectados se recuperarem plenamente em até 10 dias, há casos em que o trabalhador fica com sequelas, geralmente relacionadas à capacidade motora, que impedem o retorno ao trabalho.
“Nessa situação”, explica Barbosa, “a pessoa vai ficar em licença por incapacidade temporária pelo tempo necessário para a sua recuperação”. Sendo de caráter definitivo, e dependendo da sequela, existem dois caminhos, diz o especialista em Direito Previdenciário.
“Se o trabalhador tiver uma redução da capacidade laborativa de caráter permanente, ele pode receber o Auxílio Acidente e continuar trabalhando em outra atividade. Se a pessoa não puder mais trabalhar em nenhuma outra atividade, ela recebe a aposentadoria por incapacidade permanente”, explica Barbosa, destacando que “em ambos os casos é necessária a perícia médica presencial”.
Fontes:
Aloísio Costa Junior, sócio do Ambiel Advogados, especialista em Direito do Trabalho.
Washington Barbosa, especialista em Direito Previdenciário, mestre em Direito das Relações Sociais e Trabalhistas e CEO da WB Cursos.
Brasil gasta R$ 125 bi por ano para combater doenças ligadas ao fumo
O tabagismo afeta não só a saúde, mas também os cofres públicos
O Brasil gasta anualmente cerca de R$ 125 bilhões para combater doenças ligadas ao fumo, incluindo custos médicos diretos, perda de produtividade, devido à morte prematura e incapacidade, e cuidados de familiares e pessoas próximas. O tabagismo é uma doença crônica, cujas implicações reverberam em diversos setores da sociedade, dentre elas a economia.
Essa é a maior causa evitável de adoecimento e mortes prematuras em todo o mundo. Isso significa que, dentre todas as causas de doenças e óbitos, o tabagismo é aquela que poderia ser prevenida com maior facilidade, por meio de políticas públicas, educação em saúde e programas de cessação do tabagismo.
Diversas doenças ligadas ao fumo, como uma ampla variedade de cânceres, doenças respiratórias e doenças cardiovasculares, estão entre os principais riscos à saúde associados ao uso de produtos derivados do tabaco. Além disso, o tabagismo também está relacionado a outras complicações de saúde, como osteoporose e cataratas.
A maneira mais eficaz de prevenir doenças ligadas ao tabagismo é cessar o uso de produtos derivados do tabaco. Parar de fumar traz benefícios significativos para a saúde, incluindo a redução do risco de doenças cardíacas, câncer e doenças respiratórias, bem como a melhora da função pulmonar e da qualidade de vida.
Dentre as políticas governamentais, está a restrição à publicidade e à promoção de produtos de tabaco, bem como a imposição de advertências gráficas nos maços de cigarro. Outra abordagem é o aumento de impostos sobre produtos de tabaco para desencorajar o consumo e gerar receitas para programas de prevenção.
Acessibilidade e disponibilidade de tratamentos de cessação do tabagismo são de extrema importância. A terapia de reposição de nicotina e o apoio psicológico se tornam aspectos fundamentais para ajudar fumantes a abandonar o hábito e evitar doenças ligadas ao fumo.
Outro aspecto essencial é o encorajamento de amigos e familiares a apoiar os fumantes em suas tentativas de parar de fumar. O apoio social pode ser um fator crucial para o sucesso da cessação do tabagismo, e pode fazer a diferença na trajetória de um fumante que deseja abandonar o hábito.
Alguns especialistas da área incluem a suplementação de vitaminas para aumentar a imunidade e prevenir doenças em fumantes. Vitaminas e minerais podem reforçar o sistema imunológico. Uma alimentação balanceada e atividades físicas também são importantes para minimizar o impacto do tabagismo.
A luta contra os prejuízos do fumo requer uma abordagem multifacetada que envolva políticas públicas eficazes, ações comunitárias e suporte individualizado. Com esforços coordenados, é possível reduzir o impacto do tabagismo na saúde pública e na economia do país.
Estratégias de gestão financeira para otimizar recursos em hospitais
Além do investimento em tecnologia e automatização, os gestores precisam exercitar diariamente a visão sistêmica do negócio e se comprometer com o controle dos processos
A sustentabilidade de qualquer negócio depende de um equilíbrio organizacional nas diferentes frentes e esferas que o envolvem. E, nesse sentido, as instituições como os hospitais não estão isentas das demandas de gestão financeira. Pelo contrário, é a segurança econômica que garante o pleno funcionamento das atividades clínicas e operacionais contempladas pela missão social da unidade de saúde.
Gerir os recursos de uma empresa hospitalar pode ser um desafio, visto que envolve um sistema peculiarmente complexo. A fim de exemplificar, a aquisição de insumos, pesquisa e formalização de contratos, controle de estoque, folha de pagamentos, repasse médico e relatório gerencial são apenas alguns dos tópicos que fazem parte dessa exaustiva rotina administrativa.
Ferramentas tecnológicas de gerenciamento e organização de informações são poderosas aliadas de uma gestão comprometida com a eficiência. No entanto, para que esses recursos consigam entregar a performance esperada, é necessário que o corpo de profissionais esteja capacitado a articular os processos previamente estruturados. Em outras palavras, o investimento em treinamento e desenvolvimento de competências não deve ser negligenciado.
-
Planejamento e sistematização
O planejamento financeiro é o primeiro passo da jornada para quem deseja aperfeiçoar a gestão financeira hospitalar. Para tanto, é indispensável mapear os dados de cada setor com o objetivo de projetar os impactos econômicos de seus respectivos processos. Diante de um panorama geral, é possível exercitar a visão sistêmica e traçar metas e planos operacionais orientados pela sustentabilidade empresarial.
-
Rigor financeiro e fiscal
A previsibilidade financeira resulta do mapeamento de entradas e saídas do hospital. Nesse montante, são considerados todos os custos, inclusive de impostos e encargos trabalhistas. Porém há de se considerar as variáveis, e é neste ponto onde se reforça a importância da manutenção do fluxo de caixa e do controle rígido dos trabalhos no departamento de finanças. Softwares de gerenciamento com dashboards e indicadores em tempo real ajudam a garantir a saúde do orçamento e evitar inadimplências.
-
Logística estratégica
Para que os pacientes consigam receber um tratamento de excelência na unidade de saúde, é preciso que a equipe de gestão tenha desempenhado o seu papel referente aos cuidados da organização. Isso reforça a responsabilidade na administração da logística operacional que envolve os contratos de fornecedores e parceiros, desde a higienização dos espaços e utensílios até a assistência profissional e medicamentosa.
-
Comunicação integrada
Construir uma comunicação interna eficiente é a instância final que interliga todas as demais etapas de uma gestão hospitalar. O uso de ferramentas modernas e a digitalização dos dados e informações, disponível para acesso nos departamentos interessados, é fundamental para a garantia da transparência, qualidade e celeridade do atendimento. Assim como a gestão financeira e a administração geral precisam estar alinhadas, essa ponte também deve ser sólida entre todos os setores.