Otorrinolaringologista recomenda a lavagem nasal diária como cuidado fundamental
Medicina Diagnóstica
7 mitos e verdades sobre enxaqueca, quadro que afeta 30 milhões de brasileiros
Doença neurológica não tem cura e é mais comum em mulheres, destaca neurologista do CEJAM
Especialista do maior hospital de otorrinolaringologia da América Latina explica que o uso incorreto de medicamentos é a principal causa
Check-up cardiológico: férias são uma oportunidade para verificar a saúde do coração
A importância do check-up ocular para prevenir doenças silenciosas
Sensibilidade à luz, olhos semicerrados, visão dupla, dor de cabeça e pressão nos olhos são alguns sintomas que precisam ser investigados
Tosse cardíaca: um sintoma subestimado da insuficiência cardíaca
A tosse cardíaca, embora menos conhecida, é um sintoma importante e, por vezes, subestimado da insuficiência cardíaca. Vale lembrar que a insuficiência cardíaca é uma condição bastante prevalente no Brasil. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), estima-se que cerca de 2 a 3 milhões de brasileiros sofram do problema. Essa condição é uma das principais causas de hospitalização entre os idosos e representa um grande desafio para o sistema de saúde devido à sua alta morbidade e mortalidade.
Segundo o cardiologista do Instituto do Coração de Taguatinga (ICTCor), Thiago Germano, a tosse excessiva pode ser um sinal de problema no coração. O médico relata que existem outros sintomas, como dor no peito, falta de ar, cansaço a pequenos esforços e edemas nos membros inferiores.
Germano explica que, quando o coração não bombeia sangue de forma eficaz, o líquido pode se acumular nos pulmões, causando congestão e levando à tosse. Este sintoma pode ser particularmente desconfortável e pode piorar à noite ou quando o paciente está deitado. No frio, os casos de problemas cardíacos aumentam ainda mais.
“O frio aumenta a demanda do próprio organismo. Há um aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca. Isso é fisiológico, uma resposta do nosso corpo para manter a temperatura corporal. Para isso, o coração é mais exigido”, conta Thiago.
No caso de um infarto, Germano explica que a massagem cardíaca é utilizada no momento da parada cardíaca. Ele também relata que existe o infarto assintomático, que é silencioso, e o que se confunde com uma dor no estômago.
Além da tosse seca, outros sintomas que podem acompanhar a tosse cardíaca incluem falta de ar, especialmente ao deitar, fadiga extrema, inchaço nas pernas e tornozelos e ganho de peso rápido devido à retenção de líquidos. Em casos graves, a tosse pode produzir um muco espumoso e rosado, indicando a presença de líquido nos pulmões.
Para diagnosticar a tosse cardíaca, é importante uma avaliação médica completa, que pode incluir exames como eletrocardiograma (ECG), ecocardiograma, radiografia de tórax e exames de sangue. O tratamento da tosse cardíaca envolve abordar a condição cardíaca subjacente. Isso pode incluir medicamentos, mudanças no estilo de vida e acompanhamento médico para ajustar o tratamento conforme necessário.
Doenças respiratórias infantis: o que não fazer quando a criança estiver doente?
Especialista recomenda fazer lavagem nasal para eliminação do catarro, o principal vilão das complicações dos casos virais
Gripe. Resfriado. Pneumonia. Essas são algumas das doenças respiratórias mais comuns que uma criança pode se infectar e apresentar, principalmente com a chegada do inverno. O tempo mais seco dessa estação favorece a circulação de vírus pelo ar e com os espaços mais fechados por conta do frio, o potencial de propagação ainda é maior. Mas o que não fazer quando seu pequeno apresentar quadros infecciosos como esses e assim, evitar complicações?
De acordo com a médica otorrinolaringologista Sofia Borges, ao apresentar sintomas de gripe, por exemplo, os pais não devem levar prontamente a criança ao hospital, já que é incomum a doença se complicar. “A verdade é que a grande maioria das gripes, mais de 90% delas vão se curar com, sem ou independente de médico e de medicação”, comenta. Ainda segundo a especialista, a avaliação médica é necessária caso a criança apresente os seguintes sintomas de alerta:
• Sintomas persistentes após 10 dias sem nenhuma melhora
• Febre que reaparece após alguns dias sem febre
• Criança que recusa líquidos e com redução de urina
• Criança muito prostrada sem estar com febre
• Criança cansada para respirar, com falta de ar, marcando as costelas durante a respiração, com respiração rápida ou com dor no abdômen.
• Criança com lábios e/ou pele azulada, ou pálida demais
Também é recomendada a ingestão de água, pois uma criança bem hidratada apresenta menos episódios de febre e a hidratação permite a fluidificação do catarro. Além disso, a lavagem nasal é uma importante aliada para a eliminação dessa secreção. “O catarro acumulado no nariz é o principal vilão para que essa gripe ou resfriado possa se complicar em uma sinusite ou otite bacterianas, por isso, não economize na lavagem”, recomenda.
Nebulização x Lavagem nasal
Muitas vezes, os pais ao verem seus filhos congestionados, com muita tosse, acabam vendona nebulização uma solução para o problema. No entanto, a nebulização tem como principal objetivo levar substâncias (medicamentosas) ao pulmão de maneira mais fácil. Quando feita somente com soro, somente hidrata as vias aéreas e pode atrapalhar no processo de eliminação do catarro pelo nariz.
“Uma hidratação nasal, com aquele soro nebulizando quentinho, vai fazer esse catarro ficar mais mole, porém, não vai fazer a criança liberar o catarro do nariz porque a criança geralmente não tem força para assoar. Com isso, o catarro que ficou mais mole vai começar a gotejar mais no fundo da garganta e pode piorar a tosse do seu filho”, alerta a otorrinolaringologista.
Para ela, a nebulização pode auxiliar desde que esteja associada à lavagem nasal, mas, complementa dizendo que, caso a criança ainda não tenha esse nível de cooperação, deve-se optar pela lavagem somente.
“Sabemos o quanto é complicado lavar o nariz das crianças. Por isso, indico o uso de dispositivos lúdicos e coloridos, que podem ajudar a facilitar o processo de forma eficaz, entrando no universo da criança, tornando o momento menos desconfortável. Outro cuidado importante é a segurança. Jamais devemos usar seringas e outros apetrechos improvisados nas lavagens nasais, principalmente que possuem borracha em seu interior. Temos que usar dispositivos feitos para esse fim, alerta”.
De acordo com Borges, o catarro acumulado é o que pode piorar os casos dos quadros virais, por isso, ela conta que durante o tempo que houver essa secreção nasal, a lavagem nasal não tem quantidade máxima de vezes. “A proteção natural do nosso nariz é um muco fluido e transparente e é imperceptível durante a lavagem. Por isso, enquanto você estiver lavando e saindo catarro, você pode continuar a lavar. Catarro não é proteção natural”.
E quando o assunto é cuidado com as doenças respiratórias nas crianças, a médica alertaainda para a necessidade de se usar espaçadores próprios para inalação, quando for utilizada medicação na forma de bombinhas.
“Adultos podem fazer sem o espaçador, mas as crianças não podem receber um jato forte diretamente na boca. Sempre que o médico recomendar o uso do espaçador, tem que usar mesmo como uma importante forma de proteção. E assim como os higienizadores nasais, hoje também já existem marcas de espaçadores lúdicas, com cores e embalagens de heróis, desenhos animados. As crianças se identificam muito mais com essas linhas e sempre recomendamos”, diz.
Sobre a AGPMED – Nascida no Rio de Janeiro há 27 anos, a AGPMED se especializou em fornecer produtos para saúde infantil a empresas da indústria farmacêutica, consultórios médicos e grandes grupos hospitalares. Tornou-se líder de mercado B2B no segmento de abaixadores de língua especiais e espaçadores para inalação no Brasil e exporta para mais de 10 países, como Estados Unidos, Inglaterra, França e Alemanha. Seus produtos são aprovados pela Anvisa, no Brasil, e pelo FDA, nos Estados Unidos.
Bebidas alcoólicas podem prejudicar o tratamento e o bem-estar do paciente renal
Nefrologista explica como o álcool pode sobrecarregar os rins e trazer riscos à saúde
Se engana quem pensa que apenas o fígado é prejudicado com o consumo excessivo de bebidas alcóolicas. Os rins também podem ser afetados com essa substância, aumentando o risco de desenvolver a doença renal crônica (DRC).
O álcool faz com que os rins se tornem menos funcionais, ou seja, torna esses órgãos incapazes de filtrar o sangue adequadamente. A princípio pode levar a uma desidratação, uma vez que o álcool inibe o hormônio antidiurético (ADH), que regula a quantidade de água eliminada pelo organismo.
No paciente renal, esse consumo é ainda mais preocupante. “Pessoas com diagnóstico de DRC já possuem dificuldade de realizar as duas principais funções renais: filtragem do sangue e controle do equilíbrio hídrico. O consumo de álcool pode agravar ainda mais essa situação”, explica Bruno Zawadzki, diretor médico da DaVita Tratamento Renal.
O nefrologista também alerta sobre o tratamento renal que normalmente adota uma dieta mais restritiva, que controla a ingestão de líquidos, um mecanismo para não sobrecarregar os rins.
A quantidade de álcool que compõe as bebidas alcoólicas varia de acordo com o processo de fermentação ou destilação, ou seja, há bebidas piores do que outras. “A cerveja é uma das mais prejudiciais, pois tem um efeito diurético potente”, destaca Zawadzki.
Então a cerveja ou o vinho sem álcool seriam opções seguras? Não necessariamente. “Essas bebidas possuem outros ingredientes que podem afetar negativamente o tratamento dialítico, como sódio, açúcar e potássio”, afirma o diretor médico.
Por isso, mesmo que não contenham álcool, é preciso analisar junto ao nefrologista a ingestão dessas bebidas e como elas podem interferir diretamente no peso interdialítico, caracterizado como o peso que o paciente adquire entre uma sessão de diálise e outra. Esse líquido que não foi eliminado pode trazer diversas consequências graves como inchaço de membros superiores e inferiores e dificuldades respiratórias.
Sobre DaVita Tratamento Renal
A DaVita Tratamento Renal é um dos maiores fornecedores de cuidados renais dos Estados Unidos. No Brasil desde 2015, a companhia conta com mais de 7 mil funcionários e 800 médicos no país. Atua com pacientes renais em todas as fases da jornada, incluindo hemodiálise em clínicas, hospitais e em homecare, para casos crônicos e agudos.
Atende cerca de 260 mil pacientes mundialmente, em mais de 3 mil centros de diálise em 13 países. No Brasil, está presente em todas as regiões, com 98 clínicas, 07 operações de agudo e 01 centro de acesso vascular, que atendem 21 mil pacientes e realizam mais de 3 milhões de tratamentos por ano.
Também presente em 318 hospitais, a DaVita é responsável por 350 mil procedimentos de diálise intra-hospitalar, bem como a implementação de milhares de acesso vasculares para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes.
Para saber mais, visite www.davita.com.br.
Presidente da SBOP apresenta novidades dos Congressos Brasileiro e Americano de Ortopedia Pediátrica, no auditório do IEP
Instituto de Especialidades Pediátricas, do Grupo Prontobaby, recebe evento com tendências ortopédicas
Saúde musculoesquelética de crianças e adolescentes, e informações atualizadas sobre os avanços e práticas ortopédicas foram os temas discutidos no XV Congresso Brasileiro de Ortopedia Pediátrica, que aconteceu entre os dias 13 e 15 de junho, em Salvador.
O Dr. Francisco Nogueira, presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica (SBOP), apresenta no dia 20 de junho, no auditório do IEP, na Tijuca, novidades dos Congressos Americano e Brasileiro de Ortopedia Pediátrica, que aconteceram este mês, nos Estado Unidos e em Salvador, respectivamente.
Na ortopedia pediátrica, as cirurgias minimamente invasivas são realizadas há aproximadamente oito anos no Brasil. Tais intervenções já acontecem no mundo há mais de 20 anos.
“Entre as principais causas de indicações, intervenções no joanete e outras regiões do pé. Atualmente, há novos instrumentos utilizados, como fresas que preservam as partes moles”, explica o médico.
Para quem não sabe, cirurgias minimamente invasivas não utilizam técnicas robóticas e a abordagem é feita através de pequenos cortes em que o especialista consegue realizar o procedimento com pouca resposta inflamatória.
“Temos incisões menores, uma descarga de peso precoce e o uso reduzido de imobilização gessada, o que diminui também o tempo em centro cirúrgico”, comenta o especialista.
Por fim, Dr. Nogueira acredita que esses protocolos são uma tendência mundial e os hospitais que dispõem de centros cirúrgicos podem incluir a demanda no roll de procedimentos.
Serviço:
Café da manhã ortopédico: tendências da ortopedia pediátrica
Quinta-feira, 20 de junho
Das 8h30 às 9h30
Auditório do IEP – Rua Adolfo Mota, 52, 4º andar, Tijuca.
Inscrições pelo número: 21 99852-7225
Vagas Limitadas
Junho Laranja: conscientização e esperança na luta contra a leucemia
O mês de junho é também conhecido como junho laranja, dentro dos laços da oncologia, dedicado à conscientização sobre a leucemia, um tipo de câncer que afeta a medula óssea, essencialmente a “fábrica do sangue” do nosso corpo. Essa campanha tem o intuito de alertar a população sobre os sinais precoces da doença e a importância do diagnóstico precoce para aumentar as chances de cura.
Dr. Eduardo Cilião Munhoz, hematologista do IOP – Instituto de Oncologia do Paraná, explica que a leucemia é um câncer que acomete a medula óssea, onde são produzidas as células-tronco responsáveis pela criação de todas as células do sangue: células vermelhas, que transportam oxigênio; células brancas, que defendem o organismo; e megacariócitos, que formam as plaquetas, essenciais para a coagulação. Existem dois principais tipos de leucemia: aguda e crônica.
Leucemia aguda: desenvolve-se rapidamente e requer tratamento intensivo imediato. Pode ser linfoide, mais comum na infância e com alta taxa de cura graças aos avanços na quimioterapia, ou mieloide, que afeta qualquer faixa etária e é mais difícil de tratar em idosos.
Leucemia crônica: Evolui lentamente e pode ser descoberta por acaso em exames de rotina. Dividida em linfoide e mieloide, a crônica foi revolucionada pelos inibidores de tirosina quinase, permitindo que muitos pacientes vivam normalmente apenas com medicação diária.
Os sintomas da leucemia variam conforme o tipo de célula afetada e incluem:
- anemia e fraqueza;
- perda de peso;
- inchaço nos gânglios linfáticos, fígado e baço;
- sangramentos e infecções frequentes.
Vale dizer ainda que o diagnóstico geralmente é feito por exame de medula óssea, onde uma amostra é retirada do osso do quadril para análise, permitindo determinar com precisão o tipo e estágio da leucemia.
O Dr. Eduardo Cilião, ressalta a importância do diagnóstico precoce: “Quanto mais cedo a leucemia é identificada, maior a chance de cura. A conscientização sobre os sintomas e a realização de exames são fundamentais.”
Embora a maioria dos casos de leucemia seja esporádica, alguns fatores de risco incluem:
- exposição à radiação ionizante (raio-x, tomografia);
- exposição a agrotóxicos;
- histórico familiar de câncer, especialmente em jovens, que pode indicar uma síndrome genética.
O que talvez poucos saibam é que o tratamento padrão para leucemia é a quimioterapia, mas em casos em que esta falha, o transplante de medula óssea pode ser necessário. Este procedimento, especialmente o transplante alogênico (com um doador), é mais agressivo e exige uma avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios.
O junho laranja não é apenas sobre alertar a população, mas também sobre oferecer esperança. Campanhas de conscientização são essenciais para que as pessoas conheçam os sinais precoces da leucemia e busquem ajuda médica o quanto antes. A leucemia, apesar de grave, tem tratamentos cada vez mais eficazes, e a detecção precoce pode fazer toda a diferença na vida dos pacientes. “A leucemia pode ser devastadora, mas a conscientização e o diagnóstico precoce aumentam significativamente as chances de cura. Precisamos falar sobre isso, educar a população e continuar avançando na medicina”, conclui Dr. Eduardo.
A luta contra a leucemia é contínua, e o junho laranja é mais uma oportunidade onde os laços oncológicos ajudam a lembrar da importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do apoio às pesquisas e tratamentos que salvam vidas.
Para mais informações sobre os avanços e estudos em oncologia, visite as redes sociais e o site do IOP – Instituto de Oncologia do Paraná.
Sobre o IOP – Instituto de Oncologia do Paraná:
Com quatro sedes estrategicamente localizadas em Curitiba (PR), o IOP (Instituto de Oncologia do Paraná) comemorou em 2023 seus 28 anos de fundação. Hoje a empresa faz parte de uma holding, o Grupo Med4U. Além do IOP, estão no guarda-chuva o IOP Educa, IOP Pesquisa, Mantis Diagnósticos Avançados, Valencis Home Hospice e Oncoville, centro de radioterapia.
Destaques para a parceria com o Hospital São Marcelino Champagnat, desde dezembro de 2021, assim como a parceria com o Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Vale ressaltar que o IOP é a única clínica do sul do Brasil a fazer parte da Rede Einstein de Oncologia e Hematologia, para discussão de casos, troca de conhecimentos e encaminhamento de casos raros e mais complexos quando necessário.
Com 93 médicos no corpo clínico e 184 colaboradores, o IOP oferece os mais avançados tratamentos no câncer, conjugando Medicina de qualidade, tecnologia e humanização. Conta ainda com uma equipe multidisciplinar, incluindo Nutrição, Psicologia, Enfermagem e Farmácia para o enfrentamento positivo da doença. Os tratamentos de ponta ainda são beneficiados com diferenciais como cromoterapia, aromaterapia e musicoterapia. Para agendar sua consulta, acesse nosso site https://iop.com.br/
Mais informações:
Mateus Leme
Rua Mateus Leme, 2631 B
(41) 3207-9797
Batel
Rua Saldanha Marinho, 1814
(41) 3207-9798
Oncoville
Marginal Rodovia BR-277, 1437
(41) 3099-5800
Hospital São Marcelino Champagnat
Av. Presidente Affonso Camargo, 1399
(41) 3087-7600